amoris laetitia que significa

As jornadas de trabalho são longas e, muitas vezes, agravadas pelo tempo gasto na deslocação. [360] Não é uma proposta romântica nem uma resposta débil ao amor de Deus, que sempre quer promover as pessoas, porque «a arquitrave que suporta a vida da Igreja é a misericórdia. (...) Uma educação que negligencie a sensibilidade pela doença humana, torna árido o coração. Nos Evangelhos, sobressai claramente a postura de Jesus, que (...) anunciou a mensagem relativa ao significado do matrimónio como plenitude da revelação que recupera o projecto originário de Deus (cf. Lc 22, 20). https://es.wikipedia.org/w/index.php?title=Amoris_laetitia&oldid=140080412, Licencia Creative Commons Atribución Compartir Igual 3.0. Esta es la segunda publicación de una serie de artículos que invitan a las familias a poner en práctica Amoris Laetitia en su vida familiar en honor al Año de la Familia Amoris Laetitia (2021-2022). Numa civilização, presta-se atenção ao idoso? ACOLHIDA DA EXORTACAO APOSTOLICA AMORIS LAETITIA P - Sinopse em desenvolvimento. Como bem se expressaram os Padres sinodais, «pode haver factores que limitam a capacidade de decisão». Não esqueçamos a promessa feita na Sagrada Escritura: «Acima de tudo, mantende entre vós uma intensa caridade, porque o amor cobre a multidão de pecados» (1 Ped 4, 8); «redime o teu pecado pela justiça; e as tuas iniquidades, pela piedade para com os infelizes» (Dn 4, 24); «a água apaga o fogo ardente, e a esmola expia o pecado» (Sir 3, 30). 8. Entra na casa de Pedro, onde a sua sogra está doente (cf. Tudo o que foi dito não é suficiente para exprimir o Evangelho do matrimónio e da família, se não nos detivermos particularmente a falar do amor. Semelhante opção pelo matrimónio expressa a decisão real e efectiva de transformar dois caminhos num só, aconteça o que acontecer e contra todo e qualquer desafio. Também não devemos esquecer os valiosos recursos da pastoral popular. Não pode limitar-se sempre a dar, deve também receber. O facto de o trabalho ser uma parte fundamental da dignidade da vida humana deduz-se das primeiras páginas da Bíblia, quando se afirma que Deus «colocou [o homem] no Jardim do Éden, para o cultivar e, também, para o guardar» (Gn2, 15). O sentido encontra-se na tradução grega do texto do Antigo Testamento onde se diz que Deus é «lento para a ira» (Nm 14, 18; cf. [132] «Quando numa família não somos invasores e pedimos “com licença”, quando na família não somos egoístas e aprendemos a dizer “obrigado”, e quando na família nos damos conta de que fizemos algo incorrecto e pedimos “desculpa”, nessa família existe paz e alegria». [195] A presença paterna e, consequentemente, a sua autoridade são afectadas também pelo tempo cada vez maior que se dedica aos meios de comunicação e à tecnologia da distracção. Mas também não é bom que os pais se tornem seres omnipotentes para seus filhos, de modo que estes só poderiam confiar neles, porque assim impedem um processo adequado de socialização e amadurecimento afectivo. (...) Cristo, novo Adão, na própria revelação do mistério do Pai e do seu amor, revela o homem a si mesmo e descobre-lhe a sua vocação sublime” (Gaudium et spes, 22). O sacramento do matrimónio não é uma convenção social, um rito vazio ou o mero sinal externo dum compromisso. Quem quebra os laços com a história terá dificuldade em tecer relações estáveis e reconhecer que não é o dono da realidade. 158. Quando a relação entre os cônjuges não funciona bem, antes de tomar decisões importantes, convém assegurar-se de que cada um tenha feito este caminho de cura da própria história. A Igreja conforma o seu comportamento ao do Senhor Jesus que, num amor sem fronteiras, Se ofereceu por todas as pessoas sem exceção. Esta novena pienso que es una llena de sentimientos donde se comparten dos grandes dones: madres y padres. Este texto bíblico é um sério aviso para as famílias que se fecham na própria comodidade e se isolam e, de modo especial, para as famílias que ficam indiferentes aos sofrimentos das famílias pobres e mais necessitadas. Però és que tant se val, que es resolguin o no. [216] As suas palavras, as suas carícias ou a simples presença ajudam as crianças a reconhecer que a história não começa com elas, que são herdeiras dum longo caminho e que é necessário respeitar o fundamento que as precede. No horizonte do amor, essencial na experiência cristã do matrimónio e da família, destaca-se ainda outra virtude, um pouco ignorada nestes tempos de relações frenéticas e superficiais: a ternura. É irresponsável qualquer convite aos adolescentes para que brinquem com os seus corpos e desejos, como se tivessem a maturidade, os valores, o compromisso mútuo e os objectivos próprios do matrimónio. En esta nota respondemos a algunas incógnitas que puede haber sobre este año que acaba de comenzar y que coincide con el Año de San José. 60. Aprecio o feminismo, quando não pretende a uniformidade nem a negação da maternidade. Neste contexto, não posso deixar de afirmar que, se a família é o santuário da vida, o lugar onde a vida é gerada e cuidada, constitui uma contradição lancinante fazer dela o lugar onde a vida é negada e destruída. São situações exigentes, que provocam temores, sentimentos de culpa, depressões ou cansaços que podem afectar gravemente a união. No desenvolvimento do texto, começarei por uma abertura inspirada na Sagrada Escritura, que lhe dê o tom adequado. O contrário disto é o perdão; perdão fundado numa atitude positiva que procura compreender a fraqueza alheia e encontrar desculpas para a outra pessoa, como Jesus que diz: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem» (Lc 23, 34). 265. Deus confiou à família o projecto de tornar «doméstico» o mundo,[205] de modo que todos cheguem a sentir cada ser humano como um irmão: «Um olhar atento à vida quotidiana dos homens e das mulheres de hoje demonstra imediatamente a necessidade que há, em toda a parte, duma vigorosa injecção de espírito familiar. De facto, «as mães são o antídoto mais forte contra o propagar-se do individualismo egoísta. Os Padres sinodais afirmaram que «os primeiros anos de matrimónio são um período vital e delicado, durante o qual os cônjuges crescem na consciência dos desafios e do significado do matrimónio. Lumen gentium, 11), de tal modo que a Igreja, para compreender plenamente o seu mistério, olha para a família cristã, que o manifesta de forma genuína». Até a virilidade pareceria posta em questão. Isto, que é uma questão cultural, vê-se agravado por um futuro profissional incerto, pela insegurança económica ou pelo medo quanto ao futuro dos filhos. Com o ritmo da vida actual, a maioria dos casais não estará disposta a reuniões frequentes, mas não podemos reduzir-nos a uma pastoral de pequenas elites. Ponha-se em evidência também que “estes métodos respeitam o corpo dos esposos, estimulam a ternura entre eles e favorecem a educação duma liberdade autêntica” (Catecismo da Igreja Católica, 2370), insistindo sempre que os filhos são um dom maravilhoso de Deus, uma alegria para os pais e para a Igreja. Os seminaristas deveriam ter acesso a uma formação interdisciplinar mais ampla sobre namoro e matrimónio, não se limitando à doutrina. 176. O casal que ama e gera a vida é a verdadeira «escultura» viva (não a de pedra ou de ouro, que o Decálogo proíbe), capaz de manifestar Deus criador e salvador. Convém lembrar-nos também de que a procriação e a adopção não são as únicas maneiras de viver a fecundidade do amor. 89. Com efeito, além do círculo pequeno formado pelos cônjuges e seus filhos, temos a família alargada, que não pode ser ignorada. Se puede comparar a la Iglesia con muchas cosas, y una de ellas es una familia. Também nos custa deixar espaço à consciência dos fiéis, que muitas vezes respondem o melhor que podem ao Evangelho no meio dos seus limites e são capazes de realizar o seu próprio discernimento perante situações onde se rompem todos os esquemas. 242. O filho pede para nascer, não de qualquer maneira, mas deste amor, porque ele «não é uma dívida, mas uma dádiva»,[87] que é «o fruto do acto específico do amor conjugal de seus pais». Significa que en el amor no hay lugar para sentir malestar por el bien de otro (cf. Constatamos, assim, os laços íntimos que existem entre a vida conjugal e a Eucaristia. Portada: Amoris Laetitia de Romana; Editorial: Romana | 08/04/2016; Sinopsis: El autor de Amoris Laetitia, con isbn 978-84-15-98054-4, es Papa Francisco, esta publicación tiene doscientas setenta y dos páginas. 99. â€œÉ aqui que se aprende a tenacidade e a alegria no trabalho, o amor fraterno, o perdão generoso e sempre renovado, e sobretudo o culto divino, pela oração e pelo oferecimento da própria vida” (Catecismo da Igreja Católica, 1657)». Pensemos quanto vale o embrião, desde que é concebido! O amor possui uma intuição que lhe permite escutar sem sons e ver no invisível. Sl 22/21, 4), assim também vive intimamente no amor conjugal que Lhe dá glória. Familiaris consortio, 34), este discernimento não poderá jamais prescindir das exigências evangélicas de verdade e caridade propostas pela Igreja. Da mesma forma, evidenciou-se a necessidade de programas específicos de preparação próxima para o matrimónio que sejam verdadeira experiência de participação na vida eclesial e aprofundemos vários aspectos da vida familiar».[238]. Assim, os esposos poderão reconhecer o sentido do caminho que estão a percorrer. É difícil, porque às vezes as pessoas isolam-se para não mostrar o que sentem, trancam-se num silêncio mesquinho e enganador. Nalgum ponto, alguém deve ter um pouco de bom senso, e esta é a pessoa forte. A família é a primeira escola dos valores humanos, onde se aprende o bom uso da liberdade. Os esposos assumem o desafio e o anseio de envelhecer e gastar-se juntos, e assim reflectem a fidelidade de Deus. Em cada pessoa, «mesmo quando se torna adulta ou idosa, quando passa também a ser progenitora ou desempenha funções de responsabilidade, por baixo de tudo isso permanece a identidade de filho. A mãe colabora com Deus, para que se verifique o milagre duma nova vida. Além disso, é juntos que eles ensinam o valor da reciprocidade, do encontro entre seres diferentes, onde cada um contribui com a sua própria identidade e sabe também receber do outro. O amor precisa de tempo disponível e gratuito, colocando outras coisas em segundo lugar. Por muito ferida que possa estar uma família, ela pode sempre crescer a partir do amor».[41]. O Concílio Ecuménico Vaticano II ocupou-se, na Constituição pastoral Gaudium et spes, da promoção da dignidade do matrimónio e da família (cf. Esta carência priva os filhos dum modelo adequado do comportamento paterno».[44]. [66] O matrimónio cristão é um sinal que não só indica quanto Cristo amou a sua Igreja na Aliança selada na Cruz, mas torna presente esse amor na comunhão dos esposos. Se não cultivarmos a paciência, sempre acharemos desculpas para responder com ira, acabando por nos tornarmos pessoas que não sabem conviver, anti-sociais incapazes de dominar os impulsos, e a família tornar-se-á um campo de batalha. 152. Crêem que o amor, como acontece nas redes sociais, se possa conectar ou desconectar ao gosto do consumidor e inclusive bloquear rapidamente. Precisam de compartilhar a surpresa pelos dons de Deus e alimentar, juntos, o entusiasmo pela vida. A espiritualidade do amor familiar é feita de milhares de gestos reais e concretos. Cada criança, que se forma dentro de sua mãe, é um projecto eterno de Deus Pai e do seu amor eterno: «Antes de te haver formado no ventre materno, Eu já te conhecia; antes que saísses do seio de tua mãe, Eu te consagrei» (Jr 1, 5). O celibato corre o risco de ser uma cómoda solidão, que dá liberdade para se mover autonomamente, mudar de local, tarefa e opção, dispor do seu próprio dinheiro, conviver com as mais variadas pessoas segundo a atracção do momento. (parágrafo 3), Esto da como resultado un estilo donde se intercalan diversas posturas, aunque a veces sean divergentes. A pessoa que ama é capaz de dizer palavras de incentivo, que reconfortam, fortalecem, consolam, estimulam. Ele próprio, aos doze anos, responde a Maria e a José que tem uma missão mais alta a realizar para além da sua família histórica (cf. Señaló que “la pandemia ha tenido consecuencias muy dolorosas para millones de personas. Daqui passa-se ao gosto da pertença mútua, seguido pela compreensão da vida inteira como um projecto de ambos, pela capacidade de colocar a felicidade do outro acima das necessidades próprias, e pela alegria de ver o próprio matrimónio como um bem para a sociedade. Dentro deste quadro, o presente capítulo recolhe uma síntese da doutrina da Igreja sobre o matrimónio e a família. 24. 319. Os seus modos, as suas palavras, os seus gestos são agradáveis; não são ásperos, nem rígidos. Quando o bem precioso da pertença recíproca se transforma em domínio, «muda essencialmente a estrutura de comunhão na relação interpessoal». Mt 7, 1; Lc 6, 37). Por isso mesmo, a família «foi desde sempre o “hospital” mais próximo». Não se trata apenas de não suspeitar que o outro esteja mentindo ou enganando; esta confiança básica reconhece a luz acesa por Deus que se esconde por detrás da escuridão, ou a brasa ainda acesa sob as cinzas. A dança conduzida com aquele amor jovem, a dança com aqueles olhos iluminados pela esperança, não deve parar. Tornou-se frequente que, quando um cônjuge sente que não recebe o que deseja, ou não se realiza o que sonhava, isso lhe pareça ser suficiente para pôr termo ao matrimónio. diario de ACI Prensa y, ocasionalmente, noticias de último minuto. Os adolescentes habitualmente entram em crise com a autoridade e com as normas, pelo que é conveniente estimular as suas experiências pessoais de fé e oferecer-lhes testemunhos luminosos que se imponham simplesmente pela sua beleza. É preciso também questionar-se a si mesmo sobre as coisas que poderia pessoalmente amadurecer ou curar para favorecer a superação do conflito. TODO PERTENECE AL AMOR, FRANCISCO, PAPA, 2,75€. Fica com eles, dá-lhes a coragem de O seguirem, tomando sobre si a sua cruz, de se levantarem depois das quedas, de se perdoarem mutuamente, de levarem o fardo um do outro». No conjunto do texto, vê-se que Paulo quer insistir que o amor não é apenas um sentimento, mas deve ser entendido no sentido que o verbo «amar»tem em hebraico: «fazer o bem». Poderá ser de maior proveito, tanto para as famílias como para os agentes de pastoral familiar, aprofundar pacientemente uma parte de cada vez ou procurar nela aquilo de que precisam em cada circunstância concreta. Hch 7,9; 17,5). Mesmo a família com muitos filhos é chamada a deixar a sua marca na sociedade onde está inserida, desenvolvendo outras formas de fecundidade que são uma espécie de extensão do amor que a sustenta. Para os que crêem em Vós, Senhor, a vida não acaba, apenas se transforma». Não é possível prometer que teremos os mesmos sentimentos durante a vida inteira; mas podemos ter um projecto comum estável, comprometer-nos a amar-nos e a viver unidos até que a morte nos separe, e viver sempre uma rica intimidade. Um filho é um filho». Outras vezes, apresentámos um ideal teológico do matrimónio demasiado abstracto, construído quase artificialmente, distante da situação concreta e das possibilidades efectivas das famílias tais como são. 231. 21. Trata-se, pois, duma preciosa ocasião para anunciar o Evangelho de Cristo». Mas não é! Mas, conhecê-lo em plenitude, só consegue o Pai do Céu que o criou: o mais precioso, o mais importante só Ele conhece, pois é Ele que sabe quem é aquela criança, qual é a sua identidade mais profunda. (...) Em muitos contextos, e não apenas ocidentais, está a difundir-se largamente a prática da convivência que precede o matrimónio e também a prática de convivências não orientadas para assumir a forma dum vínculo institucional». Mas isto adia a solução e leva a gastar muitas energias num ocultamento inútil que complicará ainda mais as coisas. Deste modo promove-se a agressividade narcisista, em vez do acolhimento. Os Padres sinodais salientaram também que «a Palavra de Deus é fonte de vida e espiritualidade para a família. Ver toda sacola Finalizar a compra. AL 246; 291); la Mt 8, 14). 128. Por isso, não aconselho uma leitura geral apressada. 183. Assim, no meio dum conflito não resolvido e ainda que muitos sentimentos confusos girem pelo coração, mantém-se viva dia-a-dia a decisão de amar, de se pertencer, de partilhar a vida inteira e continuar a amar-se e perdoar-se. 50. A mulher grávida pode participar deste projecto de Deus, sonhando o seu filho: «Toda a mãe e todo o pai sonharam o seu filho durante nove meses. 207. Cada nova vida «permite-nos descobrir a dimensão mais gratuita do amor, que nunca cessa de nos surpreender. A pessoa, logo que puder livrar-se da autoridade, provavelmente deixará de praticar o bem. 222. No ambiente familiar, é possível também repensar os hábitos de consumo, cuidando juntos da casa comum: «A família é a protagonista de uma ecologia integral, porque constitui o sujeito social primário, que contém no seu interior os dois princípios-base da civilização humana sobre a terra: o princípio da comunhão e o princípio da fecundidade». [101], 87. Como sinal, recorda-nos a solicitude pelo Reino, a urgência de entregar-se sem reservas ao serviço da evangelização (cf. Com frequência, o corpo do outro é manipulado como uma coisa que se conserva enquanto proporciona satisfação e se despreza quando perde atractivo. O que importa é o amor que vos une, fortalecido e santificado pela graça. [64] O matrimónio é uma vocação, sendo uma resposta à chamada específica para viver o amor conjugal como sinal imperfeito do amor entre Cristo e a Igreja. Mt 10, 34-37; Lc 9, 59-62). Cruzemos então o limiar desta casa serena, com a sua família sentada ao redor da mesa em dia de festa. Então é preciso fazer um percurso de libertação, que nunca se enfrentou. E, sobretudo, queremos sabê-lo?»[292]. Desejos, sentimentos, emoções (os clássicos chamavam-lhes «paixões») ocupam um lugar importante no matrimónio. Mas, mesmo para esta pessoa, pode haver alguma maneira de participar na vida da comunidade, quer em tarefas sociais, quer em reuniões de oração, quer na forma que lhe possa sugerir a sua própria iniciativa discernida juntamente com o pastor. A expressão jaireiepi te adikíaindica algo de negativo arraigado no segredo do coração da pessoa. 274. É o companheiro no caminho da vida, com quem se pode enfrentar as dificuldades e gozar das coisas lindas. Por exemplo, através de recursos como reuniões de casais vizinhos ou amigos, breves retiros para casais, conferências de especialistas sobre problemáticas muito concretas da vida familiar, centros de aconselhamento conjugal, agentes missionários preparados para falar com os casais acerca das suas dificuldades e aspirações, consultas sobre diferentes situações familiares (dependências, infidelidade, violência familiar), espaços de espiritualidade, escolas de formação para pais com filhos problemáticos, assembleias familiares. 4. [237] Devem poder captar o fascínio duma união plena que eleva e aperfeiçoa a dimensão social da vida, confere à sexualidade o seu sentido maior, ao mesmo tempo que promove o bem dos filhos e lhes proporciona o melhor contexto para o seu amadurecimento e educação. Neste sentido, é salutar a combinação de tempos de vida no Seminário com outros de vida em paróquias, que permitam tomar maior contacto com a realidade concreta das famílias. Podemos, assim, impedir que a morte «envenene a nossa vida, torne vãos os nossos afectos e nos faça cair no vazio mais escuro». É amor que apesar de tudo não desiste, mesmo que todo o contexto convide a outra coisa. 238. Não, obviamente! As suas capacidades especificamente femininas – em particular a maternidade – conferem-lhe também deveres, já que o seu ser mulher implica também uma missão peculiar nesta terra, que a sociedade deve proteger e preservar para bem de todos. O caminho comunitário de oração atinge o seu ponto culminante ao participarem juntos na Eucaristia, sobretudo no contexto do descanso dominical. Hoje reconhecemos como plenamente legítimo, e até desejável, que as mulheres queiram estudar, trabalhar, desenvolver as suas capacidades e ter objectivos pessoais. Gn 1, 26), mistério donde brota todo o amor verdadeiro. Familiaris consortio, 13), descreveu o modo como os cônjuges, no seu amor mútuo, recebem o dom do Espírito de Cristo e vivem a sua vocação à santidade». A paróquia é considerada como o lugar onde casais especializados podem colocar à disposição dos casais mais jovens a sua ajuda, com o eventual apoio de associações, movimentos eclesiais e novas comunidades. Inesquecível é a cena descrita no Apocalipse: «Olha que Eu estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, Eu entrarei na sua casa e cearei com ele e ele comigo» (3, 20). Jesus bate à porta da família, para partilhar com ela a Ceia Eucarística (cf. Quando se descobre a realidade mais limitada e problemática do que se sonhara, a solução não é pensar imediata e irresponsavelmente na separação, mas assumir o matrimónio como um caminho de amadurecimento, onde cada um dos cônjuges é um instrumento de Deus para fazer crescer o outro. A questão é ter a liberdade para aceitar que o prazer encontre outras formas de expressão nos sucessivos momentos da vida, de acordo com as necessidades do amor mútuo. Eu sou para o meu amado e o meu amado é para mim» (2, 16; 6, 3). Há crises comuns que costumam verificar-se em todos os matrimónios, como a crise ao início quando é preciso aprender a conciliar as diferenças e a desligar-se dos pais; ou a crise da chegada do filho, com os seus novos desafios emotivos; a crise de educar uma criança, que altera os hábitos do casal; a crise da adolescência do filho, que exige muitas energias, desestabiliza os pais e às vezes contrapõem-nos entre si; a crise do «ninho vazio», que obriga o casal a fixar de novo o olhar um no outro; a crise causada pela velhice dos pais dos cônjuges, que requer mais presença, solicitude e decisões difíceis. [211] Isto interpela as famílias e as comunidades, porque «a Igreja não pode nem quer conformar-se com uma mentalidade de impaciência, e muito menos de indiferença e desprezo, em relação à velhice. 108. Não se trata apenas de apresentar uma normativa, mas de propor valores, correspondendo à necessidade deles que se constata hoje, mesmo nos países mais secularizados». Entretanto a rejeição das distorções da sexualidade e do erotismo nunca deveria levar-nos ao seu desprezo nem ao seu descuido. É a atitude venenosa de quem, ao ver feita a alguém uma injustiça, se alegra. É verdade que não podemos separar o que é masculino e feminino da obra criada por Deus, que é anterior a todas as nossas decisões e experiências e na qual existem elementos biológicos que é impossível ignorar. Por isso, considerei oportuno redigir uma Exortação Apostólica pós-sinodal que recolha contribuições dos dois Sínodos recentes sobre a família, acrescentando outras considerações que possam orientara reflexão, o diálogo ou a práxis pastoral, e simultaneamente ofereçam coragem, estímulo e ajuda às famílias na sua doação e nas suas dificuldades. 08/04/2016 19:05 Amoris Laetitia significa en latín "la alegría del amor". 93. Jo 15, 12; Gal 5, 14). 168. Isto deve ser feito respeitando as suas culturas, a formação religiosa e humana da sua origem, a riqueza espiritual dos seus ritos e tradições, inclusive através dum cuidado pastoral específico. 20. Vivida de modo humano e santificada pelo sacramento, a união sexual é, por sua vez, caminho de crescimento na vida da graça para os esposos. «Vai em paz» (Lc 7, 50). Uma ideia celestial do amor terreno esquece que o melhor ainda não foi alcançado, o vinho sazonado com o tempo. No livro dos Provérbios, realça-se também a tarefa da mãe de família, cujo trabalho aparece descrito nas suas múltiplas mansões diárias, merecendo o elogio do marido e dos filhos (cf.31, 10-31). Temos de reconhecer como um grande valor que se compreenda que o matrimónio é uma questão de amor: só se podem casar aqueles que se escolhem livremente e se amam. Vive, com sereno entusiasmo, no meio dos teus incómodos e pede ao Senhor que guarde a tua alegria para poderes transmiti-la ao teu filho. E acrescentam-se circunstâncias inesperadas, que podem alterar a vida familiar e exigir um caminho de perdão e reconciliação. A família tem de inventar, todos os dias, novas formas de promover o reconhecimento mútuo. Assim, pouco a pouco, aquela que era «a pessoa que amo» passa a ser «quem me acompanha sempre na vida», a seguir apenas «o pai ou a mãe dos meus filhos», e por fim um estranho. O enfraquecimento da fé e da prática religiosa, nalgumas sociedades, afecta as famílias, deixando-as ainda mais sós com as suas dificuldades. Não caiamos na armadilha de nos consumirmos em lamentações autodefensivas, em vez de suscitar uma criatividade missionária. Que Nazaré nos ensine o que é a família, a sua comunhão de amor, a sua austera e simples beleza, o seu carácter sagrado e inviolável; aprendamos de Nazaré como é preciosa e insubstituível a educação familiar e como é fundamental e incomparável a sua função no plano social” (Paulo VI, Alocução em Nazaré, 5 de Janeiro de 1964)». Deter-se a danificar a imagem do outro é uma maneira de reforçar a própria, de descarregar ressentimentos e invejas, sem se importar com o dano causado. [149] É algo que se conquista, pois todo o ser humano «deve, perseverante e coerentemente, aprender o que é o significado do corpo». Mc 2, 16; Mt 11, 19), podia deter-se a conversar com a Samaritana (cf. Mas não é apenas um gesto externo, brota duma atitude interior. [268] É irresponsável arruinar a imagem do pai ou da mãe com o objectivo de monopolizar o afecto do filho, para se vingar ou defender, porque isso afectará a vida interior daquela criança e provocará feridas difíceis de curar. É diferente de «não ter em conta o mal», porque este termo tem a ver com o uso da língua; pode significar «guardar silêncio» a propósito do mal que possa haver noutra pessoa. Por pensar que tudo seja branco ou preto, às vezes fechamos o caminho da graça e do crescimento e desencorajamos percursos de santificação que dão glória a Deus. [2] Un estilo donde no hay ganadores y perdedores. Lc 15, 8-10). Os gestos de amor passam através do dom do seu nome pessoal, da partilha da linguagem, das intenções dos olhares, das iluminações dos sorrisos. O outro não é apenas aquilo que me incomoda; é muito mais do que isso. Separastes-vos devido a muitas dificuldades e motivos, a vida deu-vos esta provação, mas os filhos não devem carregar o fardo desta separação; que eles não sejam usados como reféns contra o outro cônjuge, mas cresçam ouvindo a mãe falar bem do pai, embora já não estejam juntos, e o pai falar bem da mãe». As crianças precisam de símbolos, gestos, narrações. Jo 4, 1-26): dirigiu uma palavra ao seu desejo de amor verdadeiro, para a libertar de tudo o que obscurecia a sua vida e guiá-la para a alegria plena do Evangelho. La envidia es una tristeza por el bien ajeno, que muestra que no nos interesa la felicidad de los demás, ya que estamos exclusivamente concentrados en el propio bienestar. Com o testemunho e também com a palavra, as famílias falam de Jesus aos outros, transmitem a fé, despertam o desejo de Deus e mostram a beleza do Evangelho e do estilo de vida que nos propõe. Experimentar uma emoção não é, em si mesmo, algo moralmente bom nem mau. Sabemos com quanta clareza a Bíblia rejeitou como idolátricas tais crenças, generalizadas entre os cananeus da Terra Santa. Assim, é possível aceitar com alegria o dom específico do outro ou da outra, obra de Deus criador, e enriquecer-se mutuamente». Preocupa a «difusão da pornografia e da comercialização do corpo, favorecida, entre outras coisas, por um uso distorcido da internet» e pela «situação das pessoas que são obrigadas a praticar a prostituição». E por isso, mesmo que faltem os filhos, tantas vezes ardentemente desejados, o matrimónio conserva o seu valor e indissolubilidade, como comunidade e comunhão de toda a vida». Nesta pastoral, tem grande importância a presença de casais de esposos com experiência. Em todo o caso, não se podem ignorar os riscos das novas formas de comunicação para as crianças e os adolescentes, chegando às vezes a torná-los apáticos, desligados do mundo real. Lc10, 38) e com a família de Pedro (cf. 200. Não é saudável que sejam invertidas as funções entre pais e filhos: prejudica o processo adequado de amadurecimento que as crianças precisam de fazer e nega-lhes um amor capaz de as orientar e que as ajude a maturar.[196]. É com humilde compreensão que a Igreja quer chegar às famílias, com o desejo de «acompanhar todas e cada uma delas a fim de que descubram a saída melhor para superar as dificuldades que encontram no seu caminho». Na verdade, pode-se fazer um belo caminho com as paixões, o que significa orientá-las cada vez mais num projeto de auto doação e plena realização própria que enriquece as relações interpessoais no seio da família. Através deles, quis também «evidenciar que o próprio bispo na sua Igreja, da qual está constituído pastor e chefe, é por isso mesmo juiz no meio dos fiéis a ele confiados». Pelo contexto, não se deve entender esta «fé» em sentido teológico, mas no sentido comum de «confiança». Muitas feridas e crises têm a sua origem no momento em que deixamos de nos contemplar. Por isso, convém sempre considerar «inadequada qualquer concepção teológica que, em última instância, ponha em dúvida a própria omnipotência de Deus e, especialmente, a sua misericórdia».[365]. [374] Por outro lado, os momentos de alegria, o descanso ou a festa, e mesmo a sexualidade são sentidos como uma participação na vida plena da sua Ressurreição. No âmbito da acção, a verdade ou a rectidão prática não são iguais em todas as aplicações particulares, mas apenas nos princípios gerais; e, naqueles onde a rectidão é idêntica nas próprias acções, esta não é igualmente conhecida por todos. Em todo o caso, devo dizer que o caminho sinodal se revestiu duma grande beleza e proporcionou muita luz. Mc 7, 11-13). Ninguém pode pensar que o enfraquecimento da família como sociedade natural fundada no matrimónio seja algo que beneficia a sociedade. Tem um valor imenso uma educação sexual que cuide um são pudor, embora hoje alguns considerem que é questão doutros tempos. A necessidade de manter e desenvolver este testemunho evangélico (cf. Há um ponto em que o amor do casal alcança a máxima libertação e se torna um espaço de sã autonomia: quando cada um descobre que o outro não é seu, mas tem um proprietário muito mais importante, o seu único Senhor. Por vezes, pode tornar-se até moralmente necessária, quando se trata de defender o cônjuge mais frágil, ou os filhos pequenos, das feridas mais graves causadas pela prepotência e a violência, pela humilhação e a exploração, pela alienação e a indiferença». «Com íntima alegria e profunda consolação, a Igreja olha para as famílias que permanecem fiéis aos ensinamentos do Evangelho, agradecendo-lhes pelo testemunho que dão e encorajando-as. Isto não exige que os pais sejam irrepreensíveis, mas que saibam reconhecer, com humildade, os seus limites e mostrem o seu esforço pessoal por ser melhores. 124. Na família, é preciso aprender esta linguagem amável de Jesus. Isto abre a porta a uma pastoral positiva, acolhedora, que torna possível um aprofundamento gradual das exigências do Evangelho. Mt 2, 11). Uma pessoa anti-social julga que os outros existem para satisfazer as suas necessidades e, quando o fazem, cumprem apenas o seu dever. O exercício de transmitir aos filhos a fé, no sentido de facilitar a sua expressão e crescimento, permite que a família se torne evangelizadora e, espontaneamente, comece a transmiti-la a todos os que se aproximam dela e mesmo fora do próprio ambiente familiar. A partir desta consciência, tornar-se-á possível que «a todos, crentes e afastados, possa chegar o bálsamo da misericórdia como sinal do Reino de Deus já presente no meio de nós». As famílias alcançam pouco a pouco, «com a graça do Espírito Santo, a sua santidade através da vida matrimonial, participando também no mistério da cruz de Cristo, que transforma as dificuldades e os sofrimentos em oferta de amor». O verdadeiro amor aprecia os sucessos alheios, não os sente como uma ameaça, libertando-se do sabor amargo da inveja. Por outro lado, a alegria renova-se no sofrimento. O que pode ser bom ou mau é o acto que a pessoa realiza movida ou sustentada por uma paixão. O alongamento da vida provocou algo que não era comum noutros tempos: a relação íntima e a mútua pertença devem ser mantidas durante quatro, cinco ou seis décadas, e isto gera a necessidade de renovar repetidas vezes a recíproca escolha. Na família, também isto deve ser motivo de diálogo e de acordos que permitam dar prioridade ao encontro dos seus membros sem cair em proibições insensatas. O Senhor te abençoe do monte Sião!» (vv. [43] A idêntica dignidade entre o homem e a mulher impele a alegrar-nos com a superação de velhas formas de discriminação e o desenvolvimento dum estilo de reciprocidade dentro das famílias. Nesta linha, convém tomar muito a sério um texto bíblico que habitualmente é interpretado fora do seu contexto ou duma maneira muito geral, pelo que é possível negligenciar o seu sentido mais imediato e directo, que é marcadamente social. Quando se cultiva e evita o seu descontrole, fazemo-lo para impedir que se produza o «depauperamento de um valor autêntico». 103. [106] Assim poderá mostrar toda a sua fecundidade, permitindo-nos experimentara felicidade de dar, a nobreza e grandeza de doar-se superabundantemente, sem calcular nem reclamar pagamento, mas apenas pelo prazer de dar e servir. Isto implica que se apresentem como desejáveis os comportamentos a aprender e as tendências a fazer maturar. O próprio Jesus nasce numa família modesta, que à pressa tem de fugir para uma terra estrangeira. Com efeito, «não foi instituído só em ordem à procriação», mas para que o amor mútuo «se exprima convenientemente, aumente e chegue à maturidade». Ao encontrar os livros que quer comprar, clique no botão "Adicionar à sacola". Cela ne signifie pas que la morale évangélique renonce à proclamer le don de Dieu. O ser humano é um vivente desta terra, e tudo o que faz e busca está carregado de paixões. Sempre falamos da inabitação de Deus no coração da pessoa que vive na sua graça. Prevê uma sociedade sem diferenças de sexo, e esvazia a base antropológica da família. Neste sentido, é preciso redescobrir a Encíclica Humanae vitae (cf. O “verdadeiro amor entre marido e mulher” (n. 49) implica a mútua doação de si mesmo, inclui e integra a dimensão sexual e a afectividade, correspondendo ao desígnio divino (cf. [224] E pode também ajudar a compensar as fragilidades dos pais, ou a descobrir e denunciar a tempo possíveis situações de violência ou mesmo de abuso sofridas pelas crianças, dando-lhes um amor sadio e um sustentáculo familiar, quando os seus pais não o podem assegurar. Escolhemos apenas dois. Vive-se isto na vida quotidiana da família. A Palavra de Deus é testemunha constante desta dimensão obscura que assoma já nos primórdios, quando, com o pecado, a relação de amor e pureza entre o homem e a mulher se transforma num domínio: «Procurarás apaixonadamente o teu marido, mas ele te dominará» (Gn 3, 16). O amor que não cresce, começa a correr perigo; e só podemos crescer correspondendo à graça divina com mais actos de amor, com actos de carinho mais frequentes, mais intensos, mais generosos, mais ternos, mais alegres. Serás feliz! [26] Às vezes as angústias das famílias tornam-se dramáticas, quando têm de enfrentar a doença de um ente querido sem acesso a serviços de saúde adequados, ou quando se prolonga o tempo sem ter conseguido um emprego decente. O amor de amizade unifica todos os aspectos da vida matrimonial e ajuda os membros da família a avançarem em todas as suas fases. 308. ACOLHIDA DA EXORTACAO APOSTOLICA AMORIS LAETITIA P - Sinopse em desenvolvimento. Não se toma a sério a educação sexual. É preciso contemplá-lo com este olhar amoroso do Pai, que vê para além de toda a aparência. Mt 7, 24-27), representam muitas situações familiares, criadas pela liberdade de quantos habitam nelas, porque – como escreve o poeta – «toda a casa é um candelabro». Em semelhante amor, manifesta-se de forma esplêndida a dignidade de quem ama, dignidade como reflexo da caridade, já que é mais próprio da caridade amar do que ser amado. Por isso, seria nociva uma atitude constantemente punitiva, porque não ajudaria a notar a diferente gravidade das acções e provocaria desânimo e exasperação: «Vós, pais, não exaspereis os vossos filhos» (Ef 6, 4; cf. Além disso, um grande número de Padres «sublinhou a necessidade de tornar mais acessíveis, ágeis e possivelmente gratuitos de todo os procedimentos para o reconhecimento dos casos de nulidade». Na realidade, cada pessoa prepara-se para o matrimónio, desde o seu nascimento. É importante que os cristãos vivam isto no seu modo de tratar os familiares pouco formados na fé, frágeis ou menos firmes nas suas convicções. Isto permite-me procurar o seu bem, mesmo quando sei que não pode ser meu ou quando se tornou fisicamente desagradável, agressivo ou chato. Os Padres disseram que «uma das maiores pobrezas da cultura actual é a solidão, fruto da ausência de Deus na vida das pessoas e da fragilidade das relações. É manter-se firme no meio dum ambiente hostil. É suficiente uma carícia, sem palavras. «O Espírito, que o Senhor infunde, dá um coração novo e torna o homem e a mulher capazes de se amarem como Cristo nos amou. Com efeito, graças a elas, torna-se credível a beleza do matrimónio indissolúvel e fiel para sempre. «A minha mulher já não me olha, agora só tem olhos para os filhos». Amoris laetitia Resumen ¿Qué significa? 234. Na vida familiar, não pode reinar a lógica do domínio de uns sobre os outros, nem a competição para ver quem é mais inteligente ou poderoso, porque esta lógica acaba com o amor. Os pais não devem ser abandonados nem transcurados, mas, para unir-se em matrimónio, é preciso deixá-los, de modo que o novo lar seja a morada, a protecção, a plataforma e o projecto, e seja possível tornar-se verdadeiramente «uma só carne» (Gn 2, 24). [14] Nalguns países, muitos jovens «são frequentemente levados a adiar o matrimónio por problemas de tipo económico, laboral ou de estudo. Este é um segundo detalhe, que podemos evidenciar: Adão, que é também o homem de todos os tempos e de todas as regiões do nosso planeta, juntamente com a sua esposa dá origem a uma nova família, como afirma Jesus citando o Génesis: «Unir-se-á à sua mulher e serão os dois um só» (Mt 19, 5; cf. Quando um filho deixa de sentir que é precioso para seus pais, embora imperfeito, ou deixa de notar que nutrem uma sincera preocupação por ele, isto cria feridas profundas que causam muitas dificuldades no seu amadurecimento. Os Padres sinodais puseram em evidência também «as consequências da separação ou do divórcio sobre os filhos, em todo o caso vítimas inocentes da situação». A justa reivindicação dos próprios direitos torna-se mais uma persistente e constante sede de vingança do que uma sã defesa da própria dignidade. Deste modo, uma pessoa protege-se a si mesma, pois, sem sentido de pertença, não se pode sustentar uma entrega aos outros, acabando cada um por buscar apenas as próprias conveniências, e a convivência torna-se impossível. 117. 51. Não! [150] A sexualidade não é um recurso para compensar ou entreter, mas trata-se de uma linguagem interpessoal onde o outro é tomado a sério, com o seu valor sagrado e inviolável. Tudo isto nos leva a falar da vida sexual dos esposos. 239. (...) Que aproveitam as solenes declarações dos direitos do homem e dos direitos da criança, se depois punimos as crianças pelos erros dos adultos?»[179] Se uma criança chega ao mundo em circunstâncias não desejadas, os pais ou os outros membros da família devem fazer todo o possível para aceitá-la como dom de Deus e assumir a responsabilidade de a acolher com magnanimidade e carinho. 10. Neste estilo enriquecedor de comunhão fraterna, seres diferentes encontram-se, respeitam-se e apreciam-se, mas mantendo distintos matizes e acentos que enriquecem o bem comum. Mt 5, 28). Estas palavras conferem um significado à sexualidade, libertando-a de qualquer ambiguidade. Esta integração é necessária também para o cuidado e a educação cristã dos seus filhos, que devem ser considerados o elemento mais importante».[334]. Os Padres sinodais aludiram a certas «tendências culturais que parecem impor uma afetividade sem qualquer limitação, (…) uma afetividade narcisista, instável e mutável que não ajuda os sujeitos a atingir uma maior maturidade». Todavia este hino à caridade afirma que o amor «não procura o seu próprio interesse», ou «não procura o que é seu». [262], 244. (...) Nem a sociedade em que vivemos nem aquela para onde caminhamos permitem a sobrevivência indiscriminada de formas e modelos do passado». No fundo, reconhecem que cada crise é como um novo «sim» que torna possível o amor renascer reforçado, transfigurado, amadurecido, iluminado. É verdade que muitos casais de esposos desaparecem da comunidade cristã depois do matrimónio, mas com frequência desperdiçamos algumas ocasiões em que eles voltam a estar presentes e nas quais poderíamos tornar a propor-lhes, de forma atraente, o ideal do matrimónio cristão e aproximá-los a espaços de acompanhamento. Como flechas nas mãos de um guerreiro, assim são os filhos nascidos na juventude. Cada criança está no coração de Deus desde sempre e, no momento em que é concebida, realiza-se o sonho eterno do Criador. Caso contrário, pedindo demasiado, nada se obtém. O narcisismo torna as pessoas incapazes de olhar para além de si mesmas, dos seus desejos e necessidades. Ao contrário, as famílias, que se alimentam da Eucaristia com a disposição adequada, reforçam o seu desejo de fraternidade, o seu sentido social e o seu compromisso para com os necessitados. Perante o desafio duma crise, a reacção imediata é resistir, pôr-se à defesa por sentir que escapa ao próprio controle, por mostrar a insuficiência da própria maneira de viver, e isto incomoda. 186. [117] Com efeito, este amor forte, derramado pelo Espírito Santo, é reflexo da aliança indestrutível entre Cristo e a humanidade que culminou na entrega até ao fim na cruz. Ao defender a lei divina, é preciso nunca esquecer esta exigência do amor. Por isso, «tenha-se o cuidado de valorizar os casais, as mães e os pais, como sujeitos activos da catequese (...). A virtude é uma convicção que se transformou num princípio interior e estável do agir. 262. O matrimónio e a família recebem de Cristo, através da Igreja, a graça para testemunhar o Evangelho do amor de Deus».[63]. Cada um, cuidadosamente, desenha e escreve na vida do outro: «A nossa carta sois vós, uma carta escrita nos nossos corações (...) não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo» (2 Cor 3, 2-3). Como Maria, são exortadas a viver, com coragem e serenidade, os desafios familiares tristes e entusiasmantes, e a guardar e meditar no coração as maravilhas de Deus (cf. 133. Trata-se de uma violência interna, uma irritação recôndita que nos põe à defesa perante os outros, como se fossem inimigos molestos a evitar. É preciso que o caminho espiritual de cada um – como justamente indicava Dietrich Bonhoeffer – o ajude a «desiludir-se» do outro,[382] a deixar de esperar dessa pessoa aquilo que é próprio apenas do amor de Deus. Aqueles que assumem o desafio de adoptar e acolhem uma pessoa de maneira incondicional e gratuita, tornam-se mediação do amor de Deus que diz: «Ainda que a tua mãe chegasse a esquecer-te, Eu nunca te esqueceria» (cf. É necessário maturar hábitos. Não significa que, nesta vida, tudo vai mudar; implica aceitar que nem tudo aconteça como se deseja, mas talvez Deus escreva direito por linhas tortas e saiba tirar algum bem dos males que não se conseguem vencer nesta terra. Neste caso, não haveria espaço para a amabilidade do amor e a sua linguagem. Um olhar amável faz com que nos detenhamos menos nos limites do outro, podendo assim tolerá-lo e unirmo-nos num projecto comum, apesar de sermos diferentes. Mt 19, 1-12; Mc 10, 1-12; Ef 5, 21-32). Por isso, «numa civilização em que não há espaço para os idosos ou onde eles são descartados porque criam problemas, tal sociedade traz em si o vírus da morte»,[218] porque «se separa das próprias raízes». Ex 12, 26-27; Dt 6, 20-25) – mais tarde explicitado na haggadah judaica –, concretamente no diálogo que acompanha o rito da ceia pascal. [233] Nas respostas às consultações promovidas em todo o mundo, ressaltou-se que os ministros ordenados carecem, habitualmente, de formação adequada para tratar dos complexos problemas atuais das famílias; para isso, pode ser útil também a experiência da longa tradição oriental dos sacerdotes casados. 80. «Quando lhe falo, tenta mudar de assunto ou dá-me respostas rápidas para encerrar a conversa». O modo de perguntar, a forma de responder, o tom usado, o momento escolhido e muitos outros factores podem condicionar a comunicação. Siendo que la misma quedó firmada el día 2 de marzo de 2016, y publicada el día 8 de abril de ese mismo año. Tratando-se de uma paixão sublimada pelo amor que admira a dignidade do outro, torna-se uma «afirmação amorosa plena e cristalina», mostrando-nos de que maravilhas é capaz o coração humano, e assim, por um momento, «sente-se que a existência humana foi um sucesso».[154]. São João Paulo II fez uma advertência muito subtil, quando disse que o homem e a mulher são «ameaçados pela insaciabilidade». Uma coisa é sentir a força da agressividade que irrompe, e outra é consentir nela, deixar que se torne uma atitude permanente: «Se vos irardes, não pequeis; que o sol não se ponha sobre o vosso ressentimento» (Ef 4, 26). [71] É que a ordem natural foi assumida pela redenção de Jesus Cristo, pelo que, «entre baptizados, não pode haver contrato matrimonial válido que não seja, pelo mesmo facto, sacramento». [152] Nas suas catequeses sobre a teologia do corpo humano, São João Paulo II ensinou que a corporeidade sexuada «é não só fonte de fecundidade e de procriação», mas possui «a capacidade de exprimir o amor: exactamente aquele amor em que o homem-pessoa se torna dom». É preciso lembrar que «a família tem direito a uma habitação condigna, apropriada para a vida familiar e proporcional ao número dos seus membros, num ambiente fisicamente sadio que proporcione os serviços básicos para a vida da família e da comunidade». (...) Aqueles que já não podem contar com a presença de familiares a quem se dedicar e de quem receber carinho e proximidade, a comunidade cristã deve sustentá-los com particular atenção e disponibilidade, sobretudo se vivem em condições de indigência».[282]. Perfil Network en la división audiovisual de Perfil que publica revistas como Noticias, Caras y una decena más de títulos, el diario Perfil y Perfil.com. [92], 83. O desenvolvimento afectivo e ético duma pessoa requer uma experiência fundamental: crer que os próprios pais são dignos de confiança.

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